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terça-feira, 7 de dezembro de 2010


==>>>    ALERTA!!!!!!!!!!!    <<<==

Prefira o voto pelo Correio.
Não vote pelo correio e internet, o voto do correio será anulado.

Caro Participante,

A Chapa 2 Fusesc Renovando com Você, está muito preocupada com os últimos acontecimentos relativo às eleições. A diretoria da Fusesc ar bitrariamente editou dois jornais no mês de dezembro com escandalosas propagandas de sua chapa, ferindo os regulamentos, a ética e gastando seu dinheiro em propaganda eleitoral. E o que é pior, escrevendo mentiras, como a recuperação da aplicação do Banco Santos.

Outra grande preocupação nossa é com relação à votação pela internet. As patrocinadoras pediram uma reunião com a Fusesc e a empresa que está administrando o sistema. Sabem o que aconteceu? Nem a empresa nem a Fusesc compareceu a reunião alegando falta de agenda.

Tendo em vista estes fatos, nós da Chapa 2 Fusesc Renovando com Você solicitamos que todos votem pelos CORREIOS IMEDIATAMENTE. É mais demorado, porém mais seguro.

VOTE CHAPA 2 PELO CORREIO!

QUEREMOS TRANSPARÊNCIA, LISURA, E PARCERIA COM O BANCO DO BRASIL E OUTRAS PATROCINADORAS.


Acesse o blog: www.galerafusesc.blogspot.com, lá você vai encontrar matérias interessantes e isentas sobre as eleições e o nosso futuro!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

VOCÊ DECIDE
Participante da FUSESC

Finalmente retornaram as eleições da Fusesc. Chegou a hora de escolhermos nossos representantes para os próximos 4 anos. A Chapa 2 - Fusesc renovando com você, não representa nenhum grupo pré constituido, nenhuma facção.

A Chapa 2 é constituída de pessoas humildes que estão apresentando aos participantes da Fusesc uma proposta de renovação, de alternância no poder e tem como sua principal bandeira a imediata negociação com o Banco do Brasil, a Previ e a Cassi, para decidir os destinos da Fundação.

Todos sabemos que é uma tarefa árdua, mas temos convicção e boa vontade, além de um ótimo trânsito na diretoria do Banco do Brasil, que já acenou favoravelmente à negociação.

No entanto, cabe a você a decisão final. Se queres a mesmice da atual administração, que prega a independência e não conversa com as patrocinadoras, com diversas irregularidades, desmandos e prejuízos, se queres a perpetuação de um grupo que em 14 anos só fez é receber os polpudos salários, ou se queres a renovação, o novo, a busca por melhor rentabilidade, por diminuição sensível das despesas, e transparência nas decisões.

VOCÊ DECIDE, VOCÊ É O DONO DA FUSESC.
O QUE A CHAPA 2 PROPÕE É DEVOLVER A FUSESC A SEUS VERDADEIROS DONOS: VOCÊ
VOTE CHAPA 2
DEVOLVER A FUSESC AOS PARTICIPANTES

Com o acordo firmado entre alguns membros da Chapa 1 e da Comissão Eleitoral na Justiça, sem o envolvimento da Chapa 2, ficou definido que as eleições na Fundação terão prosseguimento. É imperativo afirmar que essa paralisação em nenhum momento teve a participação ou o envolvimento da Chapa 2 FUSESC RENOVANDO COM VOCÊ. O fato gerador das demandas judiciais foi a aplicação no Banco Santos, que gerou um prejuízo irrecuperável de aproximadamente R$ 15.000.000,00 em valores atuais às 8.300 famílias de participantes da FUSESC.

PARA QUE FATOS DESTA NATUREZA NÃO VOLTEM A OCORRER, VOTE CHAPA 2 FUSESC RENOVANDO COM VOCÊ.

NOSSAS PROPOSTAS

Futuro - Iniciar imediatamente estudos e negociações, com profissionalismo, independência e transparência, com a patrocinadora Banco do Brasil, Previ e Casi, para definir os destinos da Fundação, no sentido da dar aos participantes o direito de escolha.
Alternância - Devolver a FUSESC aos Participantes: promover estudos para mudanças estatutárias no sentido de coibir a famosa “dança das cadeiras” que há muito vem sendo praticada na Fundação inviabilizando a alternância no poder e a oxigenação na gestão, fundamentais a uma administração democrática e sadia: fim dos “feudos”.
Demandas judiciais - Buscar negociação coletiva para as demandas judiciais que envolvem os expurgos inflacionários dos planos econômicos, além de realizar estudos para negociação dos valores referentes também aos Participantes que não impetraram ações (valores já provisionados para demandas judiciais: aproximadamente R$ 37.000.000,00);
Atendimento - Otimizar e ampliar, sempre, o atendimento ao Participante, com o correto treinamento e motivação dos recursos humanos da FUSESC. Manter permanente canal de comunicação - neste sentido, divulgar no site todos os questionamentos, sugestões e críticas recebidos, bem como as providências tomadas. Isto é transparência na comunicação: debate público e aberto;
Representantes - Implantar, por todo o Estado, a figura do Representante Regional, com o propósito de agilizar as demandas oriundas das diferentes regiões . Criar mecanismos de aproximação e consulta com todos os Participantes, seja através de órgãos associativos, seja individualmente, para compartilhar as grandes decisões da Fundação. Ex.: Comitê Consultivo, agregando Probesc, Representantes Regionais, Aposentados, Associação de Gerentes e assemelhados;
Aposentados - Assumir de vez as Associações de Participantes e os Grupos de Terceira Idade. Ampliar a oferta cultural e recreativa, bem como apoio jurídico em demandas judiciais de interesse comum dos aposentados e Pensionistas que todos seremos um dia, entendendo-os como a razão de ser da Fundação. Fim do paternalismo, com a afirmação do associativismo respeitoso e solidário;
Saúde - Saúde, direito de todos mesmo: no sentido de fortalecer/ampliar o Plano SIM, isentar do pagamento de jóia os funcionários que, quando de sua contratação, não aderiram ao plano de saúde – sejam bem-vindos; o fortalecimento do SIM beneficiará igualmente os antigos e os novos associados. Dotar o SIM de gestão moderna e eficaz, melhorando os atuais convênios e negociando outros, como o odontológico, para todas as regiões.
Plano SOMA - Revitalizar o Plano Soma com projetos regionais, visando o bem-estar sócio-econômico, cultural e de saúde de todos os Participantes;
Rentabilidade – Disponibilizar aos participantes opções de investimentos em três modalidades: conservador, moderado e arrojado, como já ocorre à muito tempo nas grandes fundações.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

FUSESC: QUE FIM LEVOU A ELEIÇÃO?

Um cargo eletivo é, a rigor, uma procuração, pela qual alguém confia a mais alguém poderes para agir em seu nome e na defesa de seus interesses. Tanto nas eleições como nas procurações, esta transferência não é absoluta, nem eterna: os poderes são confiados para fins específicos e por prazo determinado. Elege-se um Presidente da República, por exemplo, para um mandato de quatro anos – se ele permanece no cargo por um dia além do estabelecido, alguma coisa estará errada.

Pelo estatuto da FUSESC, o mandato confiado aos atuais dirigentes, que se revezam no comando desde 1997, expirou em maio último. Expirou, acabou, não há mais um mandato; não há mais legitimidade na representação. Nada de novo: já em maio/2001 o mesmo mandato acabou, o mesmo estatuto foi descumprido, a mesma eleição não foi convocada e o mesmo grupo foi ficando, até conseguir, mais adiante, que o BESC de então coonestasse o golpe (a eleição só ocorreu um ano depois, em maio/2002). No passo seguinte, vimos sumir R$ 10 milhões do nosso patrimônio e vimos o Ministério da Previdência punir dirigentes da fundação por ato lesivo aos participantes. Em tempo: apesar de a penalidade ter sido aplicada aos dirigentes, pessoas físicas, ao menos até aqui quem a pagou foi a pessoa jurídica FUSESC, ou seja, todos nós. Por que perdemos patrimônio em uma operação suicida com o Banco Santos nas vésperas da intervenção pelo BACEN e ainda por cima pagamos a multa? Por que, agora pela segunda vez, não houve a eleição prevista no estatuto?

Para a primeira pergunta não há sabemos a resposta. Para a segunda, porém, ela é clara: porque o grupo dirigente manipulou em proveito próprio as brechas da legislação para desafiar a Comissão Eleitoral e a primeira instância do Judiciário. Impetrou recursos sobre recursos, infantis, estapafúrdios, e novamente conseguiu ir ficando. Os recursos são, sem dúvida, legais – mas não são legítimos. Não se baseiam no bom-senso ou na boa fé. Basta lê-los para ver que eles apostam, simplesmente, no labiríntico da legislação, no fato de o Judiciário estar sempre sobrecarregado e na indiferença das patrocinadoras, cuja Comissão Eleitoral foi mandada às favas. Na verdade, nós todos fomos.

Procurado pela Interpol, Paulo Maluf continua à solta no Brasil. O jornalista Pimenta Neves, condenado por crime testemunhado e confessado, confirmado pelo TJ de São Paulo e reconfirmado pelo STJ, continua livre dez anos depois da primeira condenação em júri popular. Ambos, Maluf e Pimenta, estão “pendurados” em recursos, tão intermináveis quanto disparatados, e injustos. É rigorosamente o mesmo mecanismo legal/ilegítimo que garante, na FUSESC, a espantosa presença de dirigentes sem mandato.

Será que também nós, participantes da FUSESC, daqui a dez anos ainda estaremos indagando que fim levou a nossa eleição, ao som do verbo malufar?

sexta-feira, 21 de maio de 2010

E AGORA? .... SERÁ QUE A CHAPA DA SITUAÇÃO
QUER ELEIÇÃO COMO ESTÃO PROPAGANDO?

O Desembargador Carioni em despacho exarado nos autos do Processo Nº.2010.026078-6, aniquilou mais uma tentativa, deve ser a 6ª, sei lá, já perdemos a conta das tentativas, de Vânio e José Manoel se livrarem da impugnação imposta pela Comissão Eleitoral.
E desta vez parece que o Judiciário está convicto da tentativa da Chapa de Situação, lê-se Diretoria da Fusesc, de tentar postergar o processo, para pensar em outras artimanhas para enganar o participante da Fundação e o próprio Judiciário.
Vamos reproduzir na íntegra os dois últimos parágrafos do despacho do Desembargador:

Deve-se por um freio na pretensão das partes que, não satisfeitas com pronunciamento judicial, os quais de regra seguem uma fundamentação com raciocínio lógico e uma abordagem sistêmica dentro de um contexto fático e jurídico próprio ao caso, intentam ações mandamentais a fim de que uma instância superior reanalise a causa na perspectiva vil de uma possível alteração do entendimento adotado.

Pelo o exposto, não se caracterizando a decisão ora combatida como
teratológica pelo simples fato de ter contrariado a pretensão dos impetrantes em se candidatar à eleição do órgão estatutário da Fundação Codesc de Seguridade Social (Fusesc), é que indefiro in limine a prestação mandamental, nos termos do artigo 8º da Lei n. 1.533/51.

Florianópolis, 19 de maio de 2010.
Gabinete Des.

Nem vamos comentar mais nada. Eleições já. Votem na Chapa 2, que desde o início não teve problemas com Comissão, com impugnação, com Judiciário.
A votação vai iniciar em breve é o que a Chapa 2 mais quer e espera.
VOTE CHAPA 2 RENOVANDO COM VOCÊ

quarta-feira, 5 de maio de 2010

NOTA OFICIAL DA CHAPA 2:
FUSESC RENOVANDO COM VOCE

Tem a presente nota o único e exclusivo sentido de informar os participantes da Fusesc sobre o que realmente está acontecendo com o processo eleitoral deste ano. É preciso que todos os participantes tenham ciência da gravidade dos fatos que estamos narrando nesta nota e outros que todos podem ter conhecimento acessando o site da Fusesc.

A Chapa 2 Fusesc Renovando com Você desde o princípio do processo eleitoral tem se pautado pelo cumprimento da Resolução que regra o pleito eleitoral e vem fazendo uma campanha que apresenta propostas para a perenidade da Fundação. As críticas que estamos fazendo a atual administração que se perpetua já há 14 anos no poder, são revestidas da mais pura verdade, tendo o cuidado para não agredir pessoas e sempre denunciando erros nos processos de condução do destino da Fundação.

Desde o início a chapa capitaneada pelo Sr. Vânio Boing vem se digladiando com a Comissão Eleitoral numa interminável disputa de impugnações e busca de direitos na Justiça Comum, sem que a Chapa 2 Fusesc Renovando com Você, claro, parte interessada no processo, interferisse nas decisões.

Aliás, nosso grande interesse era buscar os participantes e divulgar nossas propostas e criticar o que está sendo feito de errado, a nosso ver, dentro da Fundação, pois isso é papel de chapa de oposição.

Quanto às brigas na Justiça Comum nos cabe somente relatar os ocorridos para que os participantes tenham conhecimento:
1 – Comissão Eleitoral determina a impugnação de Vânio e José Manoel, por punição da SPC, com relação à aplicação do Banco Santos;

2 – Inconformados com a decisão José Manoel e Vânio Boing entram na Justiça contra a Comissão Eleitoral e perdem na 1ª e 2ª Instâncias;

3 – Ainda inconformados os dois retiraram os processos anteriores e entraram com novo processo, logrando êxito numa liminar de primeira instância;

4 – A Comissão entrou com Agravo de Instrumento no Tribunal e cassou a liminar de primeira instância determinando a impugnação de José Manoel e Vânio Boing;

Para restabelecer a ordem dos fatos a Comissão Eleitoral na data de ontem, suspendeu temporariamente a votação para que sejam substituídos os kits eleitorais que continham os nomes dos impugnados e poderiam confundir os participantes.

Por fim, reafirmamos nosso compromisso de implantar nossas propostas e administrar a Fundação em parceria com as patrocinadoras, associações de gerentes, Probesc e associações de aposentados, em conjunto, com muitas cabeças pensando para acertar.

Assim que reabrir o processo de votação nos dê seu voto de confiança. A Chapa 2 Fusesc renovando com você, tem as melhores propostas, nossos candidatos são técnicos, querem o melhor para todos e desejam um processo transparente e democrático.

terça-feira, 4 de maio de 2010

E SE FEZ JUSTIÇA...

Através de decisão que não cabe recursos o Tribunal de Justiça acaba de confirmar a impugnação de dois membros da Chapa 1: Vanio Boing e José Manoel.

Portanto, quem estava propenso em votar na Chapa 1 deve TER CIÊNCIA  de que nem sabe em quem estará votando para dirigir os destinos da Fundação.

Quem quiser confirmar o que está sendo dito acima entrar no site www.tj.sc.gov.br; ir em consulta processual: Tribunal de Justiça; informar nome da parte: Vanio Boing; e abrir agravo de instrumento nº 2010.024406-7.

Portanto Vote na Chapa 2 que desde o começo não se envolveu com problemas com a Comissão Eleitoral e Justiça Comum, e nem teve nomes de sua chapa impugnados.

Vote na CHAPA 2; RENOVANDO COM VOCÊ, VOCÊ TERÁ A CERTEZA EM QUEM ESTARÁ VOTANDO.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Em resumo:
Quem é o golpista afinal?

A atual diretoria da FUSESC, novamente e novamente candidata, gosta muito de usar a palavra “transparência” no seu jornal. Entretanto, nada menos transparente que uma imprensa enganosa, que esconde fatos importantes, distorce informações e trata de iludir os leitores menos preparados. Veja, por exemplo, se as seguintes notícias, todas da maior importância para os Participantes, forma objeto da “transparência” do jornal da Diretoria-candidata (mas pago por nós):

1 - A chapa 2 em nenhum momento recorreu ao judiciário para garantir o direito de ser legitimada pela Comissão Eleitoral. Já os dois líderes da chapa 1 entraram com várias ações na justiça e perderam todas. Apenas na última obtiveram uma liminar, a título precário, pendente de julgamento do mérito – ou seja, a ação ainda não foi julgada – mas será;

2 - O Conselho Deliberativo, presidido pelo candidato a Superitendente na Chapa 2, Joventino Scremin, editou as regras de aplicações financeiras pela FUSESC, mas o Sr. Vânio Boing e José Manoel, à revelia do Conselho, aplicaram no Banco Santos, jogando no lixo R$ 10 milhões de reais em valores da época: descumpriram determinação do Conselho;

3 – Por este procedimento, foram punidos pela SPC. Portanto, conforme o Estatuto aprovado pelo Sr. Vânio como Conselheiro, não poderiam ser candidatos. Aí sim, golpistas, tratam de atropelar na Justiça (com uma liminar que será cassada) o estatuto que eles mesmos fizeram; 

4 – Para recorrer da punição pela SPC, os dirigentes punidos por ato lesivo ao patrimônio tiveram que recolher, cada um, a multa de R$ 20.000,00. Só que quem pagou a multa foi a FUSESC, ou seja, os Participantes;

5 – Vânio Boing e companheiros foram processados por difamação e calúnia, em seu jornal mentiroso, contra antigos diretores da Fundação. Foram condenados por tais crimes contra a honra, estando a ação em fase de cálculo. O juiz determinou o recolhimento judicial do valor. Adivinhe quem pagou a conta? Acertou: a Fundação tirou do nosso dinheiro R$ 150.000,00 para cobrir o depósito!

6 – Verifique se saiu no jornal “transparente” que a FUSESC foi condenada por litigância de má fé, na Comarca de São José, e multada em R$ 25.000,00. De novo, adivinhe quem pagou a conta!

7 - E vem o jornal, que deveria ser nosso, mas é da Diretoria-candidata, acusar a chapa 2 de “golpista” simplesmente por ela ter feito cumprir o estatuto. Golpista é quem paga suas obrigações com dinheiro alheio. É quem fica no poder sem mandato. É quem vira pelo avesso o estatuto e depois não o cumpre. É quem passa mais tempo nos tribunais que no gabinete de trabalho. Golpista é quem manipula e desrespeita a Comissão Eleitoral, representante das Patrocinadoras e dos Participantes. Golpista é quem se associa a bancos estelionatários. Golpista é quem troca imóveis por papéis sob a alegação ridícula de que “os aluguéis rendem pouco”, pois os papéis, que não tem a segurança nem a valorização dos imóveis, estão rendendo menos que a poupança.

Golpista, em resumo, é quem tem medo, pânico, pavor, ante a simples idéia de ser substituído no comando por um novo grupo de Participantes que promoverá uma completa auditoria sobre os últimos 14 anos da FUSESC – convidado de honra nesta auditoria, o Ministério Público.

Quem é golpista, afinal?

Quantos golpes nós ainda queremos na Fundação que garante a previdência das nossas famílias?
Jogo aberto, carta aberta:
Quem é o dono da FUSESC?

A Chapa “FUSESC : RENOVANDO COM VOCÊ” não dispõe da sofisticada estrutura profissional de comunicação da FUSESC (custeada por nós), nem das suas conhecidas vinculações políticas, nem dos seus dispendiosos jornalistas e advogados. Sobretudo, não dispomos da arrogância que lhe permite tratar como subalterna a Comissão Eleitoral constituída pelas Patrocinadoras para comandar o processo eleitoral. Não dispomos nem do poder nem dos meios de que usam e abusam as pessoas que há 14 anos se apossaram da Fundação, que deveria ser de todos nós. Tem sido uma luta desigual: de um lado, um grupo de participantes titulares do direito de também gerir a sua Fundação, e que se consideram aptos a fazê-lo. De outro, um grupo tradicionalmente golpista, que jogou fora R$ 10 milhões do nosso patrimônio e se acha poderoso bastante para desafiar inclusive as Patrocinadoras, representadas na Comissão Eleitoral.

Somos bancários. Não temos recursos para pagar jornalistas ou advogados caros. Mas temos fatos, contra os quais não há argumentos possíveis, por mais caros que sejam os jornalistas e advogados da FUSESC (lembremos: pagos por nós). E aqui apresentamos estes fatos, em apelo à honestidade e ao bom-senso de todos. Fica desafiado o desmentido. Vejamos:

Mas que democracia é essa?

1. Em 1997 um grupo de Participantes, alegou que os dirigentes da FUSESC, há 12 anos no comando, estavam se “eternizando” no poder (na época, o estatuto não limitava o número de reeleições), e que a democracia exigia alternância e renovação. Com base neste argumento, o novo grupo se elegeu – e lá está há 14 anos, pretendendo outros 4. Pela boa aritmética, 14+ 4 = 18. E o discurso da alternância? E a democracia? E a renovação?;

2. Em 2001, seu mandato obtido em 1997 expirou, mas eles não convocaram nova eleição, conforme mandava o estatuto. Acharam mais simples ir ficando nos cargos, mesmo já sem mandato, até 2002, quando obtiveram o surpreendente aval do BESC para este golpe.

3. Essas pessoas, que se afirmavam democratas e contrárias aos mandatos repetidos, viraram o estatuto de ponta-cabeça para garantir que um mesmo grupo, em “Ação entre Amigos” possa ocupar vitaliciamente os órgãos estatutários, contanto apenas que seus membros se alternem nos diferentes cargos. O fato é que, nesta verdadeira dança das cadeiras, há exatos quatorze anos uma única pessoa manda e desmanda sozinha na FUSESC, que virou sua propriedade pessoal. Os outros 8.300 Participantes seriam apenas um detalhe sem importância e sem direito de também gerir o que é seu;

Operações muito estranhas

4. Sua administração foi desastrosa. Nosso patrimônio hoje rende menos até que a caderneta de poupança. Jogaram fora R$ 10 milhões no Banco Santos quando até as pedras do caminho já sabiam que ele estava quebrado (o BESC havia liquidado suas posições no Santos bem antes), e pela primeira vez na sua história a FUSESC foi punida pela SPC por ato lesivo ao patrimônio dos Participantes. Os dirigentes responsáveis (pessoas físicas) receberam uma multa, de R$ 20.000,00 cada um, que a FUSESC (pessoa jurídica) pagou.

5. Mais: trocaram nossos imóveis por papéis de baixa rentabilidade e agora, no seu site, têm a desfaçatez de afirmar que “imóveis rendem pouco”. Ora, já é chamar-nos de ingênuos. Imóvel pode render pouco no aluguel, mas e a valorização intrínseca? E a solidez/garantia do investimento? Quem comprou uma casinha em Florianópolis há dez anos, veja quanto ela vale hoje. E no caso da FUSESC não eram “casinhas”, mas edifícios inteiros e salas comerciais nos lugares de maior valorização da cidade, em rápida expansão. Qualquer fundo de pensão do mundo lastreia seu patrimônio, em parte ponderável, em imóveis. E quem concordar com os gênios das finanças da FUSESC também troque seus imóveis por papéis – e daqui a dez anos veja se, com os mesmos papéis, consegue comprar seus imóveis de volta. Por que será que os nossos imóveis foram quase todos vendidos, pagando 6% de comissão a corretores?;

Arrogância e truculência

6. Até aqui, falamos apenas de incompetência na gestão patrimonial. Agora passamos a falar de truculência. Face à eleição de maio/2010, as patrocinadoras, em obediência ao estatuto, constituíram uma Comissão Eleitoral, soberana, espécie de Tribunal Eleitoral, para dirigir o processo. Dois representantes por patrocinadora, inclusive dois da própria FUSESC. Analisadas as nominatas das chapas que se apresentaram para concorrer, a Comissão vetou o líder da chapa “FUTURO”, basicamente composta por dirigentes da FUSESC. Motivo: o estatuto prevê que dirigentes punidos por má gestão não podem concorrer, e ele havia sido punido no caso Banco Santos. Importante: o estatuto não prevê o “trânsito em julgado”: basta que tenha havido a punição. Inconformado, o candidato apelou ao judiciário, que confirmou a impugnação. O impugnado nomeou então, para substituí-lo, outro elemento do seu grupo – que havia sofrido a mesma penalidade pela SPC e que, portanto, também foi impugnado pela Comissão: simples cumprimento do estatuto. Por fim, em grau de recurso judicial, obteve que seu nome voltasse à chapa, mas com base em liminar, ou seja, sem o julgamento do mérito, o que poderá resultar na cassação da liminar a qualquer momento;

7. A partir daí, a diretoria-candidata, chapa “FUTURO” (um estranhíssimo “futuro” já com 14 anos de idade), declarou guerra aberta à Comissão Eleitoral, que representa o conjunto das Patrocinadoras. Como, espantosamente, é o Diretor Superintendente da FUSESC que (mesmo sendo candidato) nomeia o Presidente da Comissão Eleitoral, o Presidente por ele nomeado já na primeira reunião propôs a destituição da Comissão (lembremos que 80% dela são nomeados pelas demais patrocinadoras, mas arrogância não tem limite). Ato contínuo, destituiu do cargo de Secretária da Comissão a Sra. Fernanda Figueiroa , representante da Patrocinadora Banco do Brasil e que vinha fazendo excelente trabalho, sem curvar-se às determinações da Diretoria da FUSESC. Importante: a Sra. Fernanda havia sido eleita, já na primeira reunião, por 100% dos membros da Comissão – ou seja, por todas as patrocinadoras - mas foi destituída por um único membro, o representante da chapa “FUTURO”, que se sentia “prejudicada” pelas impugnações que sofrera em decorrência da aplicação do estatuto. Para substituí-la, o novo Presidente nomeou ... um Assessor da Diretoria da mesma FUSESC, da mesma chapa “FUTURO”. Ou seja: os representantes da chapa “FUTURO” na Comissão Eleitoral, que deve zelar pela lisura da eleição, são “apenas” o Presidente e o Secretário. O cerco à Comissão, crescentemente hostilizada, aperta-se mais a cada dia: os representantes da FUSESC (ou melhor, da chapa “FUTURO”) só comparecem às reuniões quando do interesse da sua chapa, assim impedindo que haja quórum para os trabalhos. As decisões da Comissão, que por lei deveriam ser imediatamente veiculadas no site da FUSESC, aparecem com semanas de atraso e, não raro, truncadas.

É, mais uma vez, como nos últimos quatorze anos, um jogo viciado, de cartas marcadas. Um simulacro. A FUSESC, por ser de todos nós, não pode ter donos perpétuos. O jornal e o site da FUSESC não são da FUSESC: são da chapa “FUTURO” – nos só pagamos a conta. Não foram feitos para informar, mas para elogiar a diretoria e enganar quem se deixa ludibriar. Tampouco o nosso patrimônio é bem nosso, pois parte dele já é propriedade do Senhor Edemar Cid Ferreira, dono do Banco Santos (banqueiro tão genial que foi parar na cadeia, com o nosso dinheiro no bolso).

Nossas entidades representativas dos Participantes, como a Associação dos Aposentados e Pensionistas e a PROBESC, que juntas congregam mais de 5.000 associados, são tidas como inimigas pela arrogante FUSESC que aí está. Colega: somos bancários, como você. Participantes da FUSESC, como você. Tudo que queremos é a oportunidade que nós, você, todos nós, temos de dirigir, em fraterna e participativa harmonia a Fundação que nos pertence. Não afirmamos ser gênios, como afirmam os atuais “donos” da FUSESC no jornal que pagamos (gênios bem trapalhões, por sinal). Chega de “genialidades” que só nos prejudicaram. Mas afirmamos que nossos nomes não estão pendentes de decisão judicial. Que somos profissionais experientes, com ficha limpa. E que temos a mais límpida consciência de que a FUSESC pertence a todos nós.

Conheça nossas metas, vamos construí-las juntos, sem Banco Santos, sem termos que gastar metade do nosso tempo nos Tribunais e, sobretudo, sem punição pela SPC!