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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Em resumo:
Quem é o golpista afinal?

A atual diretoria da FUSESC, novamente e novamente candidata, gosta muito de usar a palavra “transparência” no seu jornal. Entretanto, nada menos transparente que uma imprensa enganosa, que esconde fatos importantes, distorce informações e trata de iludir os leitores menos preparados. Veja, por exemplo, se as seguintes notícias, todas da maior importância para os Participantes, forma objeto da “transparência” do jornal da Diretoria-candidata (mas pago por nós):

1 - A chapa 2 em nenhum momento recorreu ao judiciário para garantir o direito de ser legitimada pela Comissão Eleitoral. Já os dois líderes da chapa 1 entraram com várias ações na justiça e perderam todas. Apenas na última obtiveram uma liminar, a título precário, pendente de julgamento do mérito – ou seja, a ação ainda não foi julgada – mas será;

2 - O Conselho Deliberativo, presidido pelo candidato a Superitendente na Chapa 2, Joventino Scremin, editou as regras de aplicações financeiras pela FUSESC, mas o Sr. Vânio Boing e José Manoel, à revelia do Conselho, aplicaram no Banco Santos, jogando no lixo R$ 10 milhões de reais em valores da época: descumpriram determinação do Conselho;

3 – Por este procedimento, foram punidos pela SPC. Portanto, conforme o Estatuto aprovado pelo Sr. Vânio como Conselheiro, não poderiam ser candidatos. Aí sim, golpistas, tratam de atropelar na Justiça (com uma liminar que será cassada) o estatuto que eles mesmos fizeram; 

4 – Para recorrer da punição pela SPC, os dirigentes punidos por ato lesivo ao patrimônio tiveram que recolher, cada um, a multa de R$ 20.000,00. Só que quem pagou a multa foi a FUSESC, ou seja, os Participantes;

5 – Vânio Boing e companheiros foram processados por difamação e calúnia, em seu jornal mentiroso, contra antigos diretores da Fundação. Foram condenados por tais crimes contra a honra, estando a ação em fase de cálculo. O juiz determinou o recolhimento judicial do valor. Adivinhe quem pagou a conta? Acertou: a Fundação tirou do nosso dinheiro R$ 150.000,00 para cobrir o depósito!

6 – Verifique se saiu no jornal “transparente” que a FUSESC foi condenada por litigância de má fé, na Comarca de São José, e multada em R$ 25.000,00. De novo, adivinhe quem pagou a conta!

7 - E vem o jornal, que deveria ser nosso, mas é da Diretoria-candidata, acusar a chapa 2 de “golpista” simplesmente por ela ter feito cumprir o estatuto. Golpista é quem paga suas obrigações com dinheiro alheio. É quem fica no poder sem mandato. É quem vira pelo avesso o estatuto e depois não o cumpre. É quem passa mais tempo nos tribunais que no gabinete de trabalho. Golpista é quem manipula e desrespeita a Comissão Eleitoral, representante das Patrocinadoras e dos Participantes. Golpista é quem se associa a bancos estelionatários. Golpista é quem troca imóveis por papéis sob a alegação ridícula de que “os aluguéis rendem pouco”, pois os papéis, que não tem a segurança nem a valorização dos imóveis, estão rendendo menos que a poupança.

Golpista, em resumo, é quem tem medo, pânico, pavor, ante a simples idéia de ser substituído no comando por um novo grupo de Participantes que promoverá uma completa auditoria sobre os últimos 14 anos da FUSESC – convidado de honra nesta auditoria, o Ministério Público.

Quem é golpista, afinal?

Quantos golpes nós ainda queremos na Fundação que garante a previdência das nossas famílias?
Jogo aberto, carta aberta:
Quem é o dono da FUSESC?

A Chapa “FUSESC : RENOVANDO COM VOCÊ” não dispõe da sofisticada estrutura profissional de comunicação da FUSESC (custeada por nós), nem das suas conhecidas vinculações políticas, nem dos seus dispendiosos jornalistas e advogados. Sobretudo, não dispomos da arrogância que lhe permite tratar como subalterna a Comissão Eleitoral constituída pelas Patrocinadoras para comandar o processo eleitoral. Não dispomos nem do poder nem dos meios de que usam e abusam as pessoas que há 14 anos se apossaram da Fundação, que deveria ser de todos nós. Tem sido uma luta desigual: de um lado, um grupo de participantes titulares do direito de também gerir a sua Fundação, e que se consideram aptos a fazê-lo. De outro, um grupo tradicionalmente golpista, que jogou fora R$ 10 milhões do nosso patrimônio e se acha poderoso bastante para desafiar inclusive as Patrocinadoras, representadas na Comissão Eleitoral.

Somos bancários. Não temos recursos para pagar jornalistas ou advogados caros. Mas temos fatos, contra os quais não há argumentos possíveis, por mais caros que sejam os jornalistas e advogados da FUSESC (lembremos: pagos por nós). E aqui apresentamos estes fatos, em apelo à honestidade e ao bom-senso de todos. Fica desafiado o desmentido. Vejamos:

Mas que democracia é essa?

1. Em 1997 um grupo de Participantes, alegou que os dirigentes da FUSESC, há 12 anos no comando, estavam se “eternizando” no poder (na época, o estatuto não limitava o número de reeleições), e que a democracia exigia alternância e renovação. Com base neste argumento, o novo grupo se elegeu – e lá está há 14 anos, pretendendo outros 4. Pela boa aritmética, 14+ 4 = 18. E o discurso da alternância? E a democracia? E a renovação?;

2. Em 2001, seu mandato obtido em 1997 expirou, mas eles não convocaram nova eleição, conforme mandava o estatuto. Acharam mais simples ir ficando nos cargos, mesmo já sem mandato, até 2002, quando obtiveram o surpreendente aval do BESC para este golpe.

3. Essas pessoas, que se afirmavam democratas e contrárias aos mandatos repetidos, viraram o estatuto de ponta-cabeça para garantir que um mesmo grupo, em “Ação entre Amigos” possa ocupar vitaliciamente os órgãos estatutários, contanto apenas que seus membros se alternem nos diferentes cargos. O fato é que, nesta verdadeira dança das cadeiras, há exatos quatorze anos uma única pessoa manda e desmanda sozinha na FUSESC, que virou sua propriedade pessoal. Os outros 8.300 Participantes seriam apenas um detalhe sem importância e sem direito de também gerir o que é seu;

Operações muito estranhas

4. Sua administração foi desastrosa. Nosso patrimônio hoje rende menos até que a caderneta de poupança. Jogaram fora R$ 10 milhões no Banco Santos quando até as pedras do caminho já sabiam que ele estava quebrado (o BESC havia liquidado suas posições no Santos bem antes), e pela primeira vez na sua história a FUSESC foi punida pela SPC por ato lesivo ao patrimônio dos Participantes. Os dirigentes responsáveis (pessoas físicas) receberam uma multa, de R$ 20.000,00 cada um, que a FUSESC (pessoa jurídica) pagou.

5. Mais: trocaram nossos imóveis por papéis de baixa rentabilidade e agora, no seu site, têm a desfaçatez de afirmar que “imóveis rendem pouco”. Ora, já é chamar-nos de ingênuos. Imóvel pode render pouco no aluguel, mas e a valorização intrínseca? E a solidez/garantia do investimento? Quem comprou uma casinha em Florianópolis há dez anos, veja quanto ela vale hoje. E no caso da FUSESC não eram “casinhas”, mas edifícios inteiros e salas comerciais nos lugares de maior valorização da cidade, em rápida expansão. Qualquer fundo de pensão do mundo lastreia seu patrimônio, em parte ponderável, em imóveis. E quem concordar com os gênios das finanças da FUSESC também troque seus imóveis por papéis – e daqui a dez anos veja se, com os mesmos papéis, consegue comprar seus imóveis de volta. Por que será que os nossos imóveis foram quase todos vendidos, pagando 6% de comissão a corretores?;

Arrogância e truculência

6. Até aqui, falamos apenas de incompetência na gestão patrimonial. Agora passamos a falar de truculência. Face à eleição de maio/2010, as patrocinadoras, em obediência ao estatuto, constituíram uma Comissão Eleitoral, soberana, espécie de Tribunal Eleitoral, para dirigir o processo. Dois representantes por patrocinadora, inclusive dois da própria FUSESC. Analisadas as nominatas das chapas que se apresentaram para concorrer, a Comissão vetou o líder da chapa “FUTURO”, basicamente composta por dirigentes da FUSESC. Motivo: o estatuto prevê que dirigentes punidos por má gestão não podem concorrer, e ele havia sido punido no caso Banco Santos. Importante: o estatuto não prevê o “trânsito em julgado”: basta que tenha havido a punição. Inconformado, o candidato apelou ao judiciário, que confirmou a impugnação. O impugnado nomeou então, para substituí-lo, outro elemento do seu grupo – que havia sofrido a mesma penalidade pela SPC e que, portanto, também foi impugnado pela Comissão: simples cumprimento do estatuto. Por fim, em grau de recurso judicial, obteve que seu nome voltasse à chapa, mas com base em liminar, ou seja, sem o julgamento do mérito, o que poderá resultar na cassação da liminar a qualquer momento;

7. A partir daí, a diretoria-candidata, chapa “FUTURO” (um estranhíssimo “futuro” já com 14 anos de idade), declarou guerra aberta à Comissão Eleitoral, que representa o conjunto das Patrocinadoras. Como, espantosamente, é o Diretor Superintendente da FUSESC que (mesmo sendo candidato) nomeia o Presidente da Comissão Eleitoral, o Presidente por ele nomeado já na primeira reunião propôs a destituição da Comissão (lembremos que 80% dela são nomeados pelas demais patrocinadoras, mas arrogância não tem limite). Ato contínuo, destituiu do cargo de Secretária da Comissão a Sra. Fernanda Figueiroa , representante da Patrocinadora Banco do Brasil e que vinha fazendo excelente trabalho, sem curvar-se às determinações da Diretoria da FUSESC. Importante: a Sra. Fernanda havia sido eleita, já na primeira reunião, por 100% dos membros da Comissão – ou seja, por todas as patrocinadoras - mas foi destituída por um único membro, o representante da chapa “FUTURO”, que se sentia “prejudicada” pelas impugnações que sofrera em decorrência da aplicação do estatuto. Para substituí-la, o novo Presidente nomeou ... um Assessor da Diretoria da mesma FUSESC, da mesma chapa “FUTURO”. Ou seja: os representantes da chapa “FUTURO” na Comissão Eleitoral, que deve zelar pela lisura da eleição, são “apenas” o Presidente e o Secretário. O cerco à Comissão, crescentemente hostilizada, aperta-se mais a cada dia: os representantes da FUSESC (ou melhor, da chapa “FUTURO”) só comparecem às reuniões quando do interesse da sua chapa, assim impedindo que haja quórum para os trabalhos. As decisões da Comissão, que por lei deveriam ser imediatamente veiculadas no site da FUSESC, aparecem com semanas de atraso e, não raro, truncadas.

É, mais uma vez, como nos últimos quatorze anos, um jogo viciado, de cartas marcadas. Um simulacro. A FUSESC, por ser de todos nós, não pode ter donos perpétuos. O jornal e o site da FUSESC não são da FUSESC: são da chapa “FUTURO” – nos só pagamos a conta. Não foram feitos para informar, mas para elogiar a diretoria e enganar quem se deixa ludibriar. Tampouco o nosso patrimônio é bem nosso, pois parte dele já é propriedade do Senhor Edemar Cid Ferreira, dono do Banco Santos (banqueiro tão genial que foi parar na cadeia, com o nosso dinheiro no bolso).

Nossas entidades representativas dos Participantes, como a Associação dos Aposentados e Pensionistas e a PROBESC, que juntas congregam mais de 5.000 associados, são tidas como inimigas pela arrogante FUSESC que aí está. Colega: somos bancários, como você. Participantes da FUSESC, como você. Tudo que queremos é a oportunidade que nós, você, todos nós, temos de dirigir, em fraterna e participativa harmonia a Fundação que nos pertence. Não afirmamos ser gênios, como afirmam os atuais “donos” da FUSESC no jornal que pagamos (gênios bem trapalhões, por sinal). Chega de “genialidades” que só nos prejudicaram. Mas afirmamos que nossos nomes não estão pendentes de decisão judicial. Que somos profissionais experientes, com ficha limpa. E que temos a mais límpida consciência de que a FUSESC pertence a todos nós.

Conheça nossas metas, vamos construí-las juntos, sem Banco Santos, sem termos que gastar metade do nosso tempo nos Tribunais e, sobretudo, sem punição pela SPC!